
Como evitar fraudes no mercado dos tratamentos de humidade
septembre 1, 2025Introdução
O combate à humidade em casa sempre foi um desafio. Durante décadas, as soluções disponíveis eram essencialmente obras pesadas: escavações, impermeabilizações exteriores, injeções químicas ou substituição de rebocos.
Embora estes métodos ainda sejam aplicados em alguns casos, surgiram nas últimas décadas tecnologias modernas que permitem tratar a humidade de forma mais simples, discreta e não invasiva — como as gamas ATE e ATG.
Neste artigo, vamos comparar os métodos clássicos com as soluções modernas e explicar porque cada vez mais proprietários optam por alternativas tecnológicas que respeitam os edifícios e permitem uma recuperação progressiva.
Métodos clássicos no tratamento da humidade
Injeções químicas
- Perfuração das paredes e introdução de resinas hidrófugas,
- Criam uma barreira artificial contra a subida da água,
- Vantagem: podem funcionar em alguns casos,
- Limitações: caro, invasivo, eficácia variável e dependente da aplicação correta.
Escavações e impermeabilização exterior
- Escavar em redor das fundações para aplicar membranas impermeáveis,
- Vantagem: pode ser eficaz contra infiltrações,
- Limitações: muito caro, difícil em zonas urbanas, impraticável em edifícios históricos.
Barreira física
- Corte da parede e inserção de uma camada impermeável,
- Vantagem: cria bloqueio direto,
- Limitações: arriscado, raramente usado hoje em dia, danifica a estrutura.
Pinturas e revestimentos
- Utilização de tintas ou rebocos anti-humidade,
- Vantagem: solução rápida e estética,
- Limitações: apenas mascaram sintomas, sem resolver a causa.
Soluções modernas: gamas ATE e ATG
Gama ATE (eletrónica)
- Utiliza impulsos eletrónicos de baixa frequência,
- Reduz o movimento da água por capilaridade,
- Necessita de eletricidade,
Gama ATG (geomagnética)
- Atua com campos geomagnéticos naturais,
- Funciona sem eletricidade,
- É autónoma, discreta e sem manutenção,
Vantagens das soluções modernas
1. Não invasivas
Não requerem furos, escavações nem destruição de paredes.
2. Rápida instalação
Em poucas horas é possível colocar o dispositivo, sem interromper a vida da casa.
3. Seguras e ecológicas
Não utilizam químicos nem materiais prejudiciais, sendo seguras para pessoas, animais e edifícios.
4. Compatíveis com património histórico
Podem ser instaladas em igrejas, museus e casas antigas sem comprometer a estrutura.
5. Económicas a longo prazo
Embora o investimento inicial exista, evitam obras dispendiosas e repetidas.
6. Funcionamento contínuo
Trabalham 24h por dia, permitindo uma secagem gradual e progressiva das paredes.
Expectativas realistas
- Nenhuma solução é imediata,
- O processo de secagem pode demorar entre 12 a 24 meses, dependendo das condições,
- O importante é compreender que se trata de uma recuperação sustentável e natural.
Exemplos práticos
- Moradia antiga com salitre → obras pesadas seriam caras e destrutivas, optou-se por ATG discreto e autónomo.
- Edifício moderno de vários pisos → solução ATE, com cobertura ampla e contínua.
- Escola pública com humidade ascendente → instalação de dispositivos sem interromper aulas ou destruir paredes.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. As soluções modernas substituem completamente os métodos clássicos?
Nem sempre. Em infiltrações estruturais graves, pode ser necessária intervenção clássica.
2. Os dispositivos ATE e ATG funcionam em qualquer tipo de muro?
Sim, mas o tempo de secagem varia consoante a espessura e materiais.
3. Quanto tempo até notar melhorias visíveis?
Alguns meses, mas a secagem completa pode levar até 2 anos.
4. Estas soluções são caras?
São mais acessíveis do que obras pesadas e evitam gastos repetidos.
Conclusão
O combate à humidade nas casas evoluiu significativamente.
- Os métodos clássicos continuam a ter aplicação em certos casos, mas são invasivos, caros e nem sempre compatíveis,
- As soluções modernas como as gamas ATE (eletrónica) e ATG (geomagnética) representam uma alternativa prática, discreta e sustentável.
👉 A grande vantagem está em tratar a humidade ascendente de forma não destrutiva, respeitando tanto edifícios modernos como históricos.